Eles são fofinhos, brincalhões e fazem a alegria da casa. Os bichinhos de estimação ocupam um lugar especial nos lares das famílias brasileiras, que não medem esforços para a qualidade de vida e bem-estar deles. Quando o assunto é a saúde, a busca por processos inovadores e menos invasivos prevalecem. No Alto Vale o que chega como uma opção revolucionária e natural de tratamento é o ozonioterapia.
O nome, ainda pouco familiar, significa a busca da cura através do uso de gás ozônio, que é usado de forma terapêutica para o tratamento de diversas patologias. Após a aplicação, ele reage com os tecidos corporais estimulando todo o sistema antioxidante e promove uma grande liberação de oxigênio para as células. “É uma terapia que tem como base o uso de uma mistura de gás ozônio puro e de oxigênio. Essa combinação tem propriedades altamente bactericidas, fungicidas e antivirais, que contribuem diretamente no tratamento de várias doenças”, explica a médica veterinária de Rio do Sul, Amanda Adriana da Silva.
Segundo Amanda, o ozonioterapia ainda é novidade no Alto Vale, mas tem despertado o interesse das pessoas com animais de estimação. Isso porque o tratamento é muito eficaz. “O ozônio é uma novidade no mercado pet, mas já vem sendo usada há mais tempo em humanos. É um tratamento de baixo custo em relação aos convencionais e de grandes resultados”, destaca.
Alternativa que cura
Sabe aquele problema de pele? Ou então, as doenças do disco intervertebral? Todas elas podem ser tratadas com ozonioterapia. O processo tem um importante papel na busca pela cura de dores crônicas por ter efeito anti-inflamatório. Pode ser indicado como tratamento complementar ou isolado de diversas doenças como: artrites sépticas, artrose, feridas contaminadas, infecção do trato urinário, fítulas e abcessos, alergias, papilomas, reumatismo, glaucoma crônico, doenças neurodegenerativas, adjuvante no tratamento do câncer para amenizar os efeitos colaterais de quimioterapia.
Também é muito indicado para o tratamento de cicatrização de feridas, tornando o processo mais rápido e diminuindo o custo do tratamento. “Tivemos um paciente onde a cicatrização de uma ferida de 20 cm de extensão foi obtida em 14 dias. O custo do tratamento foi baixo e o resultado excelente, sem ozônio dificilmente seria alcançado”, ressalta a veterinária.
Amanda explica que há várias formas de aplicar o ozônio no animal: insuflação retal, infiltração subcutânea, infiltração intramuscular, baggind para o tratamento da pele e auto-hemoterapia para modulação da imunidade. No baggind a pele do animal é colocada em contato com o gás durante 30 minutos, eliminando os agentes causadores das dermatopatias, regenerando o tecido lesado e dando ao animal novos motivos para ser feliz.